Isabela Belutti – a mãe.
“Nossa relação sempre foi um tanto delicada, nossa distancia sempre foi muito maior que a dos nossos países. Com ela muito se fala, mas pouco se diz.”
Italiana, sexóloga, mulher forte, independente e decidida, sempre se sentiu preparada para quase tudo, exceto para compromissos tão sérios quanto o casamento e a maternidade – teve Louise e Bartollo ainda muito jovem, a menina fruto de uma paixão arrebatadora, da qual decidiu fugir o quanto antes - e o menino fruto de um “caso do acaso”. Até resistiu alguns anos em entregar Louise a seu pai, mas de repente percebeu que isso seria mais sensato: sua filha pertencia a uma cultura e tradição da qual não poderia privá-la. Embora distante, sempre tentou participar da vida de sua filha, mas conforme Louise foi crescendo, esta aproximação tornou-se cada vez mais superficial. Agora, mais de 20 anos desde que fugiu pela primeira vez, decidiu arriscar-se a algo novo e ao mesmo tempo muito antigo: seu único amor, Satoru.
Bartollo Belutti – (meio) irmão mais novo.
“Bartollo é uma criança, precisa de amor e atenção – dá bastante trabalho, e por vezes cansa, mas trás muita alegria tê-lo por perto.”
Não foram criados juntos – Louise foi para o Japão aos 4 anos, Bartollo tinha apenas 2 e desde então seu convívio restringiu-se aos Natais e alguns aniversários – Tanta ausência parece ter passado despercebida por ele e todos o tempo distante foi intensamente compensado desde que ele decidiu também mudar-se para NY e mais especificamente para a casa (e secretamente para o coração) de Louise.
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