Fomos surpreendidos por uma perseguição na estrada – um carro em alta velocidade era seguido de perto por outros quatro: dois da polícia e os outros dois nós sabíamos muito bem de quem: a Tecnocracia!
Seguimos os carros a uma certa distancia para não chamar atenção, sem perde-los de vista. Começou o tiroteio entre eles, o carro fugitivo teve um pneu furado e entrou no trigal, seguido pelos outros. Quando eles pararam decidimos agir: Ms. Won, J’J eu entramos no trigal silenciosamente e nos dividimos para averiguar os carros já abandonados, enquanto os outros permaneciam no ônibus. Amanda dava cobertura a distancia.
Achei uma menina inconsciente, amarrada e com a cabeça coberta, no banco de traz de um dos carros de polícia. A ‘maldita’ porta estava trancada e por mais que eu a golpeasse não conseguia abrir. Até que J’J veio e rapidamente abriu a outra porta – ainda não sei como – Botei a menina no ombro, a levei para o ônibus e voltei ao trigal com minha katana em punhos, correndo para localizar os outros.
Ms. Won sinalizou para outro carro – avistei um policial, mas ele não sentiu minha presença; tentei seguir despercebida, mas aí... ele me notou
‘Parada’ ele gritou, apontando a arma à distância – usando o Dô, me movi em perfeita harmonia com o ambiente e num movimento rápido com o cabo da espada tornei o homem inconsciente – temporariamente paralisado.
Tirei a munição de sua arma e a prendi atrás da minha cintura, mas quando me virei fui rapidamente surpreendida por um homem de preto, a menos de um passo de distancia, apontando sua arma:
‘Largue a arma transgressora’
Meu coração disparava, não podia largar minha espada, a espada da minha família, mas por outro lado, ele encostava sua arma em meu peito e certamente não atiraria em breve – baixei a espada lentamente, não podia sequer buscar sua mente – seus olhos eram cobertos pelos óculos escuros – foi quando tudo aconteceu...
Simultaneamente uma garra saltou sobre ele e ele atirou...
Cai de joelhos sentindo meu ombro queimando com o sangue quente que jorrava e vi o homem de preto em minha frente ser despedaçado por outro homem... o dono das garras...
Ele se aproximava lentamente de mim, alto, com uma expressão selvagem, mas que ao mesmo tempo não me amedrontava, pelo contrário...
‘Calma, não vou te machucar’
– ‘Eu sei’ respondi.
Ele se aproximou mais e se abaixou sobre mim, eu me encolhi por impulso, meu coração disparava, meu corpo tremia com adrenalina e excitação do combate e da presença dele... Eu sentia seu cheiro, um cheiro de terra, sangue e suor, e isso mexia com meus instintos... Instintos até então desconhecidos... Ele me olhava, seu rosto agora tão perto, sua respiração ofegante - de alguma forma eu sabia que ele também sentia isso... e que sentia o meu desejo...
Os outros se aproximaram preocupados, sem entender o que acontecia; Amanda apontava a arma para ele. Ele a olhou, intrigado ‘Tu de novo?’
- ‘Dylan? Tu que é o Dylan, não é?’ ela perguntou; ele afirmou com a cabeça e me olhou de novo, surpreso: ‘então ela é...?’
‘É ela mesma’ respondeu a Amanda‘
Os outros se acalmaram, falaram algo sobre a perseguição.
‘Tu precisas de ajuda, eu posso te ajudar se tu deixar’ disse ele; balancei a cabeça, ainda tremendo e ofegante; ele me pegou no colo – sua pele na minha...
Chegamos no ônibus.
Ele rasgou a alça da minha blusa, sobre o furo da bala - meu corpo saltou, involuntariamente.
‘eu vou tirar a bala, vai doer’ – pedi um instante para controlar meu corpo, diminuindo a dor e a vascularização do local.
‘Ela vai precisar morder algo, uma toalha, um cabo de vassoura’
– ‘Não eu não vou, pode ir’
– ‘Tem certeza?’ ele me olhou incerto, eu só balancei a cabeça, concentrada.
Usando suas estranhas garras ele retirou a bala do meu ombro.
Contive a dor ao máximo – lagrimas corriam dos meus olhos.
Então surpreendendo a todos, ele puxou um punhal e cortou os próprios braços: o sangue escorria; ele segurou firme meus ombros, olhando em meus olhos – meu corpo se contraiu respondendo ao seu toque - seu sangue jorrava sobre mim e os ferimentos foram curando; a mão cortada na porta do carro cicatrizou instantaneamente e o furo da bala diminui, como se tivesse ocorrido há algum tempo...
Contamos a ele os motivos que havia nos levado a ‘caminho de Vegas’; a mensagem do Julian, do futuro, dizendo que eu precisava salva-lo; a área 51 – ele ficou surpreso e nos disse que ia para lá, invadir – sozinho – a área 51; ‘Eles estão desenvolvendo um tipo de vírus que parece destruir o Avatar’.
Dessa forma, embora tenhamos o encontrado antes, ainda assim decidimos invadir a área 51.
Ele seguiu conosco – disse que o carro que dirigia não era dele mesmo e que só tinha uma bolsa com roupas no porta-malas, mas ‘deixa pra lá’.
Quanto à menina que tiramos do carro, ele nos contou que havia conversado com ela num bar na noite anterior – aparentemente ela tem potencial; já estava próxima de despertar.
Agradeci a ele por ter salvado minha vida, 2 vezes.
Sua presença me deixava nervosa
– Parece que te devo duas vidas.
– tu não me deves nada’ disse ele.
- Bem, obrigado mesmo assim.
- Não precisa agradecer. Além disso, tu acabou de me ajudar.
Desviei os olhos e fui cuidar da menina, ainda desacordada; Amanda tentou me persuadir a descansar, me lavar primeiro.
A menina estava estável, mas esse tipo de coisa não consigo deixar para depois. Entoei o mantra, efetuei a massagem nos pontos certos, mas seus chakras não se alinharam... não conseguia me concentrar o suficiente – isso me irritou.
Passei então a tratá-la com medicina tradicional, as ‘drogas’ - uma injeção de adrenalina e seu coração acelerou novamente – ela voltou
Seu nome era Jenifer – ‘Jenny’.
Jenifer “Scarlat”Idade: 19 anos
Tradição: Verbena
Mestre: Dylan ‘Raven Claw’
Caract: prestativa, comunicativa, curiosa, invocada e petulante.
Desperta desde: Julho/2002 - ‘Vegas’ Desde então reside na capela Argos.
Sentei no chão, onde estava ajoelhada – minha tensão era notável.
Ele se aproximou e disse:
- Bom, olha só, tu só tens uma vida e acabasse de dizer que deve ela pra mim. Então tu não achas que deverias relaxar e aproveitar um pouco mais?
Isso me irritou pra valer
- E o que é que tu sabes de mim pra dizer isso? Tu nem me conhece, como é que tu podes saber o que eu faço e o que eu não faço? – me levantei e sai para tomar banho.
Depois de esfriar a cabeça fui me desculpar e esclarecer algumas dúvidas:
-‘Nós pensamos que tu fosses um licantropo, há 6 meses venho tentado te encontrar pra agradecer, agora eu entendo por que meu amigo não te encontrou’.
Ele deu um risinho torto e eu desviei o olhar novamente - não conseguia manter o contato visual por muito tempo.
- Hm, não, não sou isso não... Eu sou um Verbena, e já disse que não tens que me agradecer, eu só fiz o que precisava; nada de mais.
- Bom agora eu já agradeci, tu querendo ou não – respondi sorrindo para disfarçar e voltei a cuidar da menina, fingindo não perceber que seus olhos me acompanhavam...
Seguimos os carros a uma certa distancia para não chamar atenção, sem perde-los de vista. Começou o tiroteio entre eles, o carro fugitivo teve um pneu furado e entrou no trigal, seguido pelos outros. Quando eles pararam decidimos agir: Ms. Won, J’J eu entramos no trigal silenciosamente e nos dividimos para averiguar os carros já abandonados, enquanto os outros permaneciam no ônibus. Amanda dava cobertura a distancia.
Achei uma menina inconsciente, amarrada e com a cabeça coberta, no banco de traz de um dos carros de polícia. A ‘maldita’ porta estava trancada e por mais que eu a golpeasse não conseguia abrir. Até que J’J veio e rapidamente abriu a outra porta – ainda não sei como – Botei a menina no ombro, a levei para o ônibus e voltei ao trigal com minha katana em punhos, correndo para localizar os outros.
Ms. Won sinalizou para outro carro – avistei um policial, mas ele não sentiu minha presença; tentei seguir despercebida, mas aí... ele me notou
‘Parada’ ele gritou, apontando a arma à distância – usando o Dô, me movi em perfeita harmonia com o ambiente e num movimento rápido com o cabo da espada tornei o homem inconsciente – temporariamente paralisado.
Tirei a munição de sua arma e a prendi atrás da minha cintura, mas quando me virei fui rapidamente surpreendida por um homem de preto, a menos de um passo de distancia, apontando sua arma:
‘Largue a arma transgressora’
Meu coração disparava, não podia largar minha espada, a espada da minha família, mas por outro lado, ele encostava sua arma em meu peito e certamente não atiraria em breve – baixei a espada lentamente, não podia sequer buscar sua mente – seus olhos eram cobertos pelos óculos escuros – foi quando tudo aconteceu...
Simultaneamente uma garra saltou sobre ele e ele atirou...
Cai de joelhos sentindo meu ombro queimando com o sangue quente que jorrava e vi o homem de preto em minha frente ser despedaçado por outro homem... o dono das garras...
Ele se aproximava lentamente de mim, alto, com uma expressão selvagem, mas que ao mesmo tempo não me amedrontava, pelo contrário...
‘Calma, não vou te machucar’
– ‘Eu sei’ respondi.
Ele se aproximou mais e se abaixou sobre mim, eu me encolhi por impulso, meu coração disparava, meu corpo tremia com adrenalina e excitação do combate e da presença dele... Eu sentia seu cheiro, um cheiro de terra, sangue e suor, e isso mexia com meus instintos... Instintos até então desconhecidos... Ele me olhava, seu rosto agora tão perto, sua respiração ofegante - de alguma forma eu sabia que ele também sentia isso... e que sentia o meu desejo...
Os outros se aproximaram preocupados, sem entender o que acontecia; Amanda apontava a arma para ele. Ele a olhou, intrigado ‘Tu de novo?’
- ‘Dylan? Tu que é o Dylan, não é?’ ela perguntou; ele afirmou com a cabeça e me olhou de novo, surpreso: ‘então ela é...?’
‘É ela mesma’ respondeu a Amanda‘
Os outros se acalmaram, falaram algo sobre a perseguição.
‘Tu precisas de ajuda, eu posso te ajudar se tu deixar’ disse ele; balancei a cabeça, ainda tremendo e ofegante; ele me pegou no colo – sua pele na minha...
Apesar da dor e do sangue, eu não conseguia pensar em mais nada além dele...
e sabia que ele sentia o mesmo...
Chegamos no ônibus.
Ele rasgou a alça da minha blusa, sobre o furo da bala - meu corpo saltou, involuntariamente.
‘eu vou tirar a bala, vai doer’ – pedi um instante para controlar meu corpo, diminuindo a dor e a vascularização do local.
‘Ela vai precisar morder algo, uma toalha, um cabo de vassoura’
– ‘Não eu não vou, pode ir’
– ‘Tem certeza?’ ele me olhou incerto, eu só balancei a cabeça, concentrada.
Usando suas estranhas garras ele retirou a bala do meu ombro.
Contive a dor ao máximo – lagrimas corriam dos meus olhos.
Então surpreendendo a todos, ele puxou um punhal e cortou os próprios braços: o sangue escorria; ele segurou firme meus ombros, olhando em meus olhos – meu corpo se contraiu respondendo ao seu toque - seu sangue jorrava sobre mim e os ferimentos foram curando; a mão cortada na porta do carro cicatrizou instantaneamente e o furo da bala diminui, como se tivesse ocorrido há algum tempo...
Contamos a ele os motivos que havia nos levado a ‘caminho de Vegas’; a mensagem do Julian, do futuro, dizendo que eu precisava salva-lo; a área 51 – ele ficou surpreso e nos disse que ia para lá, invadir – sozinho – a área 51; ‘Eles estão desenvolvendo um tipo de vírus que parece destruir o Avatar’.
Dessa forma, embora tenhamos o encontrado antes, ainda assim decidimos invadir a área 51.
Ele seguiu conosco – disse que o carro que dirigia não era dele mesmo e que só tinha uma bolsa com roupas no porta-malas, mas ‘deixa pra lá’.
Quanto à menina que tiramos do carro, ele nos contou que havia conversado com ela num bar na noite anterior – aparentemente ela tem potencial; já estava próxima de despertar.
Agradeci a ele por ter salvado minha vida, 2 vezes.
Sua presença me deixava nervosa
– Parece que te devo duas vidas.
– tu não me deves nada’ disse ele.
- Bem, obrigado mesmo assim.
- Não precisa agradecer. Além disso, tu acabou de me ajudar.
Desviei os olhos e fui cuidar da menina, ainda desacordada; Amanda tentou me persuadir a descansar, me lavar primeiro.
A menina estava estável, mas esse tipo de coisa não consigo deixar para depois. Entoei o mantra, efetuei a massagem nos pontos certos, mas seus chakras não se alinharam... não conseguia me concentrar o suficiente – isso me irritou.
Passei então a tratá-la com medicina tradicional, as ‘drogas’ - uma injeção de adrenalina e seu coração acelerou novamente – ela voltou
Seu nome era Jenifer – ‘Jenny’.
Jenifer “Scarlat”Idade: 19 anos
Tradição: Verbena
Mestre: Dylan ‘Raven Claw’
Caract: prestativa, comunicativa, curiosa, invocada e petulante.
Desperta desde: Julho/2002 - ‘Vegas’ Desde então reside na capela Argos.
Sentei no chão, onde estava ajoelhada – minha tensão era notável.
Ele se aproximou e disse:
- Bom, olha só, tu só tens uma vida e acabasse de dizer que deve ela pra mim. Então tu não achas que deverias relaxar e aproveitar um pouco mais?
Isso me irritou pra valer
- E o que é que tu sabes de mim pra dizer isso? Tu nem me conhece, como é que tu podes saber o que eu faço e o que eu não faço? – me levantei e sai para tomar banho.
Depois de esfriar a cabeça fui me desculpar e esclarecer algumas dúvidas:
-‘Nós pensamos que tu fosses um licantropo, há 6 meses venho tentado te encontrar pra agradecer, agora eu entendo por que meu amigo não te encontrou’.
Ele deu um risinho torto e eu desviei o olhar novamente - não conseguia manter o contato visual por muito tempo.
- Hm, não, não sou isso não... Eu sou um Verbena, e já disse que não tens que me agradecer, eu só fiz o que precisava; nada de mais.
- Bom agora eu já agradeci, tu querendo ou não – respondi sorrindo para disfarçar e voltei a cuidar da menina, fingindo não perceber que seus olhos me acompanhavam...
2:47 PM |
Category: |