Desde que fora viver no Japão Louise juntamente com seu irmão Chang, foi ensinada dentro da filosofia e disciplina das artes marciais através de seu avô Hakura. Apesar do grande emprenho e dedicação do pequeno Chang, Hakura desde muito cedo percebeu algo especial na menina, e viu através de seus olhos que sua capacidade de aprender iria não só muito além de seu irmão, mas muito além do que ele seria capaz de lhe ensinar, e por este motivo seu tratamento com ela sempre foi muito mais severo e mais amável também.
Além disso, a menina Louise sempre tivera os sonhos, sonhos que nem toda a sabedoria do Sr. Nakajo era capaz de explicar. Sabendo disso o velho e sábio Hakura foi o primeiro a apoiar a decisão de Louise em mudar-se para a América, pois conhecia pessoas lá que poderiam dar continuidade aos ensinamentos que ele apenas iniciou com sua menina – e como presente entregou a Louise à antiga espada de seus ancestrais, pois tinha a certeza de que ela estaria em mãos corretas.
Além disso, a menina Louise sempre tivera os sonhos, sonhos que nem toda a sabedoria do Sr. Nakajo era capaz de explicar. Sabendo disso o velho e sábio Hakura foi o primeiro a apoiar a decisão de Louise em mudar-se para a América, pois conhecia pessoas lá que poderiam dar continuidade aos ensinamentos que ele apenas iniciou com sua menina – e como presente entregou a Louise à antiga espada de seus ancestrais, pois tinha a certeza de que ela estaria em mãos corretas.
Assim que Louise se instalou no novo país foi em busca do velho amigo de seu avô, que ele mencionara ser capaz de orientá-la. O local, como já era de se esperara – pensou ela – era uma pequena floricultura no bairro japonês.
Havia uma moça atendendo na pequena floricultura, porém lotada – de flores, a moça parecia ansiosa para fazer novos clientes e ficou um tanto desapontada nas, pelo menos cinco primeiras vezes em que Louise foi ao local em busca apenas do Sr. Nakajo. Ele era um senhor pequeno, lembrava um pouco seu avô, embora seus olhos parecessem mais jovens. Louise admirou-se com o fato dele a reconhecer mesmo nunca a tendo visto...
E mais ainda pelo fato dele responder às suas dúvidas sem que ela ao menos perguntasse...
Havia uma moça atendendo na pequena floricultura, porém lotada – de flores, a moça parecia ansiosa para fazer novos clientes e ficou um tanto desapontada nas, pelo menos cinco primeiras vezes em que Louise foi ao local em busca apenas do Sr. Nakajo. Ele era um senhor pequeno, lembrava um pouco seu avô, embora seus olhos parecessem mais jovens. Louise admirou-se com o fato dele a reconhecer mesmo nunca a tendo visto...
E mais ainda pelo fato dele responder às suas dúvidas sem que ela ao menos perguntasse...
Havia uma paz muito grande naquele local, onde ele a recebera para os treinos que se seguiram. Era um local extremamente harmonioso, muito mais do que qualquer técnica oriental pudesse criar e por vezes Louise se perguntou se toda aquela energia era criada no local ou se era o próprio Sr. Nakajo que a emanava “Ambas” disse ele um dia sem mexer os lábios.
Com as lições de seu primeiro Sifu, Sr. Nakajo, Louise passou a transcender o nível de meditação que antes praticava, sendo capaz de sair do corpo e ainda sim ter controle de suas ações.
Aprendeu que para superar suas dificuldades nas manobras físicas o menos importante era a força empregada – “para usar seu corpo é preciso focar a mente”, “cada golpe precisa ser perfeito no seu pensamento” e quando ela julgou compreender a lógica por trás da lição ele disse “agora esvazie sua mente e repita”.
O começo foi muito difícil, era como se toda sua vida de treinamento marcial, se tudo que ela julgara conhecer sobre ki e concentração, como se tudo isso fosse um tremendo engano que precisava ser esquecido ou no mínimo reaprendido.
Foram precisos alguns meses para que Louise se sentisse segura o suficiente para executar cada exercício pedido com o corpo e a mente e algumas vezes sem um ou sem outro.
E mais outros meses se passaram até que ela não apenas compreendesse, mas sentisse o poder de seu ki e assim começasse a controlá-lo. Mestre Nakajo não ficou nada surpreso com o rápido progresso feito pela menina, ele percebera isso há muitos anos, ao visitar seu velho amigo no Japão, mas agora ela precisava experimentar outras dificuldades, aprender outras técnicas e neste momento ele precisaria se afastar, sua colaboração no progresso de Louise já fora feita, era preciso alguém mais jovem para ensinar alguém tão jovem. E foi assim que Louise conheceu seu novo Sifu, Michael ou Águia Azul.
Aprendeu que para superar suas dificuldades nas manobras físicas o menos importante era a força empregada – “para usar seu corpo é preciso focar a mente”, “cada golpe precisa ser perfeito no seu pensamento” e quando ela julgou compreender a lógica por trás da lição ele disse “agora esvazie sua mente e repita”.
O começo foi muito difícil, era como se toda sua vida de treinamento marcial, se tudo que ela julgara conhecer sobre ki e concentração, como se tudo isso fosse um tremendo engano que precisava ser esquecido ou no mínimo reaprendido.
Foram precisos alguns meses para que Louise se sentisse segura o suficiente para executar cada exercício pedido com o corpo e a mente e algumas vezes sem um ou sem outro.
E mais outros meses se passaram até que ela não apenas compreendesse, mas sentisse o poder de seu ki e assim começasse a controlá-lo. Mestre Nakajo não ficou nada surpreso com o rápido progresso feito pela menina, ele percebera isso há muitos anos, ao visitar seu velho amigo no Japão, mas agora ela precisava experimentar outras dificuldades, aprender outras técnicas e neste momento ele precisaria se afastar, sua colaboração no progresso de Louise já fora feita, era preciso alguém mais jovem para ensinar alguém tão jovem. E foi assim que Louise conheceu seu novo Sifu, Michael ou Águia Azul.
Diferente do Sr. Nakajo, Michael ou Águia Azul, como Sr. Nakajo se referia a ele, vivia e trabalhava em uma academia moderna em um bairro movimentado de NY e para maior surpresa de Louise ele nem mesmo era oriental – um americano louro de olhos claros, por volta dos 35 anos – incomensuravelmente diferente do velho mestre Nakajo.
Ele a recebeu como discípula, sob as mais severas recomendações do Sr. Nakajo, porém desde as primeiras aulas ela pode perceber o quão diferente seria este novo treinamento, embora ainda focado em grande parte na capacitação mental e harmonia do ki, a parte física mostrou-se muito mais enérgica e potente, o que algumas vezes dificultava a elaboração fluída dos golpes, pois era necessário um grande empenho físico e mental.
Michael se mostrou um mestre paciente e gentil, embora os exercícios propostos muitas vezes parecessem, à Louise, simplesmente impossíveis de se realizar. Com o passar do tempo, paciência e persistência do mestre, juntamente com a grande dedicação da pupila, o que antes parecera impossível foi aos poucos se transformando executável, seguido por muito bem executado até tornar-se harmonicamente perfeito.
Ele a recebeu como discípula, sob as mais severas recomendações do Sr. Nakajo, porém desde as primeiras aulas ela pode perceber o quão diferente seria este novo treinamento, embora ainda focado em grande parte na capacitação mental e harmonia do ki, a parte física mostrou-se muito mais enérgica e potente, o que algumas vezes dificultava a elaboração fluída dos golpes, pois era necessário um grande empenho físico e mental.
Michael se mostrou um mestre paciente e gentil, embora os exercícios propostos muitas vezes parecessem, à Louise, simplesmente impossíveis de se realizar. Com o passar do tempo, paciência e persistência do mestre, juntamente com a grande dedicação da pupila, o que antes parecera impossível foi aos poucos se transformando executável, seguido por muito bem executado até tornar-se harmonicamente perfeito.
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