Voltamos - após outra tentativa fracassada de deter nossa inimiga – digo isto porque desta vez precisamos permanecer “lá” por um tempo considerável, alojados numa capela tecnocrata, por vários motivos: descobrimos que ela reuniu algumas criaturas demoníacas para seus propósitos (entre elas “nefandos”) e já destruiu algumas regiões no mundo espiritual; J’J “perdeu-se” novamente, mas, enfim antes de retornarmos harmonizou-se com seu tempo; alguns de nós saímos muito feridos do confronto – especialmente eu.
Enquanto permanecemos lá, pude desculpar-me e conversar com Sr. Gray – foi uma oportunidade de conhecer melhor aquele que nos acompanha e principalmente mostrar-lhe um pouco a nossa verdade ou ao menos a minha... Embora Amanda tenha razão em irritar-se com ele por vezes, eu me esforço para compreende-lo – imagino que ele deva estar tão incomodado quanto nós, tentando um convívio forçado que em breve acabará e no futuro será ignorado, porém ele é o estranho no ninho, enviado ao “outro mundo”, tentando compreender um pouco dos “seres alienígenas”, sem com isso parecer ainda pior sob o olho da desconfiança e preconceito...
Dado a queda que sofri (sendo arremessada por Sarah), tive fraturas na bacia e em algumas costelas - a bacia eu mesma pude restabelecer, mas o restante só foi curado graças à tecnologia avançada que a base dispunha. Fui submetida rapidamente à cirurgia, numa espécie de “mesa operatória” que unificava as funções de análise, diagnóstico e mesmo cirurgia, com o auxílio de um médico.
Confesso o quão impressionada fiquei com tamanho desenvolvimento na área médica – bom seria se estas ferramentas fossem expandidas para além dos muros da tecnocracia... tive algumas costelas e vértebras quebradas corrigidas perfeitamente em questão de minutos e pude sair de lá andando... Que maravilha isto representaria no dia-a-dia de um pronto-socorro...
Ao final de tudo, retornei melhor do que estava quando parti, exceto pelas roupas – como as minhas foram destruídas, recebi roupas íntimas “padrão” e um macacão laranja “padrão” com direito a identificação impressa nas costas (não sei como fizeram isso tão rápido, mas fizeram!) – claro que, assim que retornamos a nossa Capela, Amanda fez questão de “registrar” o momento...
Mestre Won optou por não retornar conosco, achando-se mais necessário lá... em nossa “conversa” ele disse se considerar um amigo, não um mestre – pois eu já não preciso de um mestre... Fiquei receosa em deixá-lo, mas compreendi sua decisão e, é claro que a respeitaria, seja qual fosse.
Á noite houve um jantar não premeditado em minha casa, onde na presença de Michael e toda minha família meus pais anunciaram seu futuro casamento e mudança para NY! O único que não pareceu muito contente foi Bartollo que preferiu ignorar a novidade - tentei conversar com ele e trazê-lo para a realidade, mas ele abstraiu de uma forma que passou a ouvir só o que lhe convêm. Só tive êxito no dia seguinte, quando conversamos ao telefone – ainda assim ele não aceita o fato, dizendo que “sua mãe já é casada” (o que não deixa de estar certo), mas admite que ela agora esteja mais feliz e que isto também o deixa feliz – creio que ainda levará um tempo para que ele compreenda e aceite melhor, mas para minha surpresa sua reação no que diz respeito ao Michael foi bem diferente – entre besteiras e ameaças ele diz que gostou dele e que aprova nosso namoro...
Ainda esta noite, após todos - exceto Michael - terem partido, recebi uma ligação inusitada de J’J e Amanda dizendo que esperam um bebê! Fiquei muito feliz por eles e por ter sido privilegiada em ser a primeira a saber, mas sobretudo fiquei feliz por toda a esperança que esta notícia me trouxe – em meio a tantos problemas e fracassos, o surgimento de uma nova vida só pode representar um ótimo presságio, de esperança em um futuro de sucesso e renovação, de que enquanto a roda gira, só é preciso um instante para que tudo mude – da mesma forma que perceberemos quando enfim vencermos Sarah.
Enquanto permanecemos lá, pude desculpar-me e conversar com Sr. Gray – foi uma oportunidade de conhecer melhor aquele que nos acompanha e principalmente mostrar-lhe um pouco a nossa verdade ou ao menos a minha... Embora Amanda tenha razão em irritar-se com ele por vezes, eu me esforço para compreende-lo – imagino que ele deva estar tão incomodado quanto nós, tentando um convívio forçado que em breve acabará e no futuro será ignorado, porém ele é o estranho no ninho, enviado ao “outro mundo”, tentando compreender um pouco dos “seres alienígenas”, sem com isso parecer ainda pior sob o olho da desconfiança e preconceito...
Dado a queda que sofri (sendo arremessada por Sarah), tive fraturas na bacia e em algumas costelas - a bacia eu mesma pude restabelecer, mas o restante só foi curado graças à tecnologia avançada que a base dispunha. Fui submetida rapidamente à cirurgia, numa espécie de “mesa operatória” que unificava as funções de análise, diagnóstico e mesmo cirurgia, com o auxílio de um médico.
Confesso o quão impressionada fiquei com tamanho desenvolvimento na área médica – bom seria se estas ferramentas fossem expandidas para além dos muros da tecnocracia... tive algumas costelas e vértebras quebradas corrigidas perfeitamente em questão de minutos e pude sair de lá andando... Que maravilha isto representaria no dia-a-dia de um pronto-socorro...
Ao final de tudo, retornei melhor do que estava quando parti, exceto pelas roupas – como as minhas foram destruídas, recebi roupas íntimas “padrão” e um macacão laranja “padrão” com direito a identificação impressa nas costas (não sei como fizeram isso tão rápido, mas fizeram!) – claro que, assim que retornamos a nossa Capela, Amanda fez questão de “registrar” o momento...
Mestre Won optou por não retornar conosco, achando-se mais necessário lá... em nossa “conversa” ele disse se considerar um amigo, não um mestre – pois eu já não preciso de um mestre... Fiquei receosa em deixá-lo, mas compreendi sua decisão e, é claro que a respeitaria, seja qual fosse.
Á noite houve um jantar não premeditado em minha casa, onde na presença de Michael e toda minha família meus pais anunciaram seu futuro casamento e mudança para NY! O único que não pareceu muito contente foi Bartollo que preferiu ignorar a novidade - tentei conversar com ele e trazê-lo para a realidade, mas ele abstraiu de uma forma que passou a ouvir só o que lhe convêm. Só tive êxito no dia seguinte, quando conversamos ao telefone – ainda assim ele não aceita o fato, dizendo que “sua mãe já é casada” (o que não deixa de estar certo), mas admite que ela agora esteja mais feliz e que isto também o deixa feliz – creio que ainda levará um tempo para que ele compreenda e aceite melhor, mas para minha surpresa sua reação no que diz respeito ao Michael foi bem diferente – entre besteiras e ameaças ele diz que gostou dele e que aprova nosso namoro...
Ainda esta noite, após todos - exceto Michael - terem partido, recebi uma ligação inusitada de J’J e Amanda dizendo que esperam um bebê! Fiquei muito feliz por eles e por ter sido privilegiada em ser a primeira a saber, mas sobretudo fiquei feliz por toda a esperança que esta notícia me trouxe – em meio a tantos problemas e fracassos, o surgimento de uma nova vida só pode representar um ótimo presságio, de esperança em um futuro de sucesso e renovação, de que enquanto a roda gira, só é preciso um instante para que tudo mude – da mesma forma que perceberemos quando enfim vencermos Sarah.
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