Quando acordei percebi que Michael já não estava na cama – “estranho, ele sempre dorme tão tranquilo aqui...” – vesti alguma coisa e desci, ele estava treinando. Fui até a cozinha e meu pai estava lá, foi a primeira vez que ficamos sozinhos desde que ele veio a NY – conversamos um pouco sobre Michael e sobre minha mãe – ela ainda estava dormindo. É linda a forma como sues olhos brilham quando ele fala dela e, se ele está tão feliz, não vejo porque me preocupar. Eles parecem dois adolescentes juntos, nunca os vi tão felizes... acho que eu nunca me senti assim...
Voltei a Michael e esperei até terminar seu treino – há algum tempo tenho pensado na espda que meu avô me deu – a katana que pertenceu aos meus ancestrais, honrados samurais, a katana que, até então nunca havia pertencido a uma mulher. Mostrei-a a ele na esperança de que pudesse me ajudar,“acho que já é hora de desembainha-la” eu disse e a ofereci a ele, mas ele não a tocou, disse que sendo um ocidental nunca poderia toca-la, então tirou um bambu do jardim e com ele iniciou os ensinamentos... o que posso dizer, tomei uma surra de bambu empunhando uma katana... foi um começo, tudo precisa ter um e, geralmente, não é simples..
Michael me levou até a capela, já que deixei minha moto lá – elel acha muito perigoso eu dirigir na neve. Me surpreendi pelo movimento da casa – toda a família do prof. estava acampada no jrdim – cerac de 6 adultos e 3 crianças -Amanda parecia particularmente incomodada com o tumulto, enquanto J’J brincava com as crianças. Liguei para Isaa pedindo que me levasse novamente ao local do crime – combinamos de nos encontarra a tarde – espero ter mais sucesso desta vez.
Sr. Gray me convidou para acompanhá-lo até uma investigação – aceitei. Fomos até um estacionamente público onde havia um carro esportivo ultra-moderno o aguardando, de lá fomos até a cena de um crime – toda uma família havia sido morta violentamente, o pai e dois filhos pareciam ter “explodido”, como se algo tivesse saído de seus corpos; acompanhando um rastro de sangue chegava-se ao corpo da mãe – estripada e enforcada com os próprios intestinos – apesar de familiarisada com este tipo de violencia, fiquei bastante abalada. Amanda e seu parceiro policial estavam lá – havia uma sobrevivente, uma testemunha: Jéssica a filha mais nova da família, cerca de 9 anos, Gray pediu que eu falasse com ela, mas comoAmanda já fazia isto, esperei pra só depois então me aproximar.
O que Amanda e eu pudemos perceber, pelas memórias, sensações e pelo desenho que a menina fez, foi que o agressor, a “coisa” que os atacou tinha alguma relação com o leite, as caixas de leite. Fiquei admirada pela forma como Gray agia coma menina – tão gentil, paciente...
Fomos então, Gray e eu até o estabelecimento que produzia o leite– segundo Sr. Gray localizado dentro da área de investigação deles (este era o 5º assassinato do tipo). Amanda nos seguia em seu carro. No caminho sondei Gray sobre sua habilidade em tratar com crianças e, depois de desviar o assunto ele assumiu já ter convivido com crianças – Me pergunto se isso tem a ver com a vida que um dia ele teve antes de ser um deles...
Chegamos - entramos no lugar através dos atifícios de Gray – lá analisando o local Amanda descobriu que, as embalagens mais recentes do leite lá produzido e embalado, traziam no rótulo um símbolo usado para evocar um tipo de demônio. Gray nos mostrou duas amostras de tecido orgânico identicas – uma coletada das visceras de uma das vítimas, a outra da nata do leite – o mesmo leite ingerido pela família assassinada.
Subimos até a administração do estabelecimento e lá encontramos outra vítima seu abdomem estava dilacerado mas ainda assim ele nos atacava – seu corpo estava sendo usado como hospedeiro da criatura. Foi uma luta rápida e então percebemos um carro fugindo – acompanhamos Gray na perseguição – com seus métodos soube para onde o fugitivo iria e encontrou uma rota para intercepta-lo. Paramos neste exato local – eu e Amanda estrategicamente esperando enquanto Gray jogou um caminhão na frente do carro perseguido – o fugitivo saltou através do vidro e eu saltei em cima dele, Amanda e Gray atiravam à distancia – derepente o homeme foi se transformando em algo semelhante a um lupinos, mas deformado – concentrei toda minha habilidade em dô para golpeá-lo (facilitada pela magia que havia concentrado no caminho), mas ele pareceu mal sentir – os outros atiravam, acertavam e ele não caia, até que Gray arremeteu-se sobre ele e conseguiu por um tipo de coleira, em pouco tempo a criatura voltou a forma humana, agora desacordada.
Voltei com Amanda até a capela – concordamos em deixar a investigação prosseguir por conta da tecnocracia, desde que Gray nos informasse as descobertas relevantes – ele foi cuidar disso. Pude notar que Amanda estava bastante abalada, não só pelo seu estado, era mais que enjôo, mas como ela não quis falar achei melhor respeitar seu silêncio – também não me sentia em condições de aconselhar ninguém.
Só passei na capela para pegar minha bolsa (com as coisas que precisava para o ritual), minha moto e sair ao encontro de Isaac – J’J disse que os lupinos estiveram lá – eu o havia pedido para falar com eles por mim – eles voltarão mais tarde; agora não podia pensar nisso, já estava quase atrasada.
Cheguei ao local combinado e ele estava lá, desta vez falamos muito durante o caminho, muitas coisas importantes precisavam ser ditas, relatos, fatos, nada além disso – Isaac me entregou o dossiê da policia, nele haviam as fotos da cena do crime, o corpo do bebê, laudos da autopsia, coisas do gênero... Na casa retornei até o quarto para fazer o ritual – posicionei os 4 elementos em torno de mim – vela como fogo, incenso como ar, pedra como terra e um jarro de água bem a frente. Tirei os sapatos e as roupas mais pesadas, me posicionei, entoei o mantra e busquei... qualquer indício que me levasse até o assassino... Impressão psíquica do local, o Qui deixado pelo acontecimento... enfim qualquer coisa que me ajude a reconhecê-lo, mas foi só isso...
Retornei a Isaac um tanto desolada, ele disse suspeitar do pai, tem indícios de que ele estava prestes a despertar e pode ter sido manipulado – é preciso encontra-lo. Enquanto saíamos Isaac pediu que eu o acompanhasse a mais um local – fui mais uma vez sem fazer qualquer idéia do que se tratava – mas fui, claro...
Para minha total surpresa era um hospital. No elevador ele disse que precisa fazer algo muito perigoso, com chances de não sair vivo – quando disse isso senti meu coração apertar – disse que, se isso acontecer precisa que eu faça uma coisa por ele “qualquer coisa” foi minha resposta, qualquer coisa... Andamos até a ala pediátrica – as enfermeiras o cumprimentavam, o conheciam – enfim entramos num quarto, o quarto de uma menina, cerca de 4 anos, ela dormia profundamente, parecia cansada. Não sei se posso descrever o que senti; Isaac acariciava a cabeça dela, seu cabelo havia caído dado o tratamento. Ele pediu que eu cuidasse dela se algo acontecesse a ele, que fizesse por ela o que já havia feito por ele antes - “claro” eu disse sussurrando, minha voz não saia. “É, eu tive mesmo razão em fazer o que fiz, mesmo contra tua vontade, elas precisam de ti...” foi como pensar alto. Perguntei seu nome – Ana.
Ele disse que ela até poderia sair do hospital, se pudesse ficar com a mãe... Perguntei o que havia acontecido com a mãe – está em coma, há muito tempo – Naquele momento me senti uma idiota por sentir o que sinto, era como se eu não tivesse esse direito, de gostar tanto dele. Minha dor parecia tão besta, parecia nada comparado àquilo, se eu pudesse dizer mais alguma coisa naquela hora pediria desculpas... passei minha mão sobre a mãozinha dela, tão pequena, tão frágil, e tive vontade de sumir, mas não podia – ele precisa de mim, elas precisam de mim. Ele perguntou algo para a enfermeira sobre o estado da menina e disse voltar depois – saímos.
Sentia meu corpo tremer, minhas mãos gelarem, um aperto no peito, tinha medo de falar qualquer coisa, estava prestes a explodir em lágrimas, mas não tinha esse direito, não agora, não na frente dele. No elevador precisei perguntar por que eu – “Porque eu sei que tu vai fazer, tu já fizeste isso por mim, sei que vai cuidar da minha família” - Cuidar da família dele, “A família dele”, isso pesava como se o céu caísse sobre mim – respondi tão baixo quanto o respirar “Quando eu disse qualquer coisa eu falei sério, qualquer coisa que tu precises - qualquer coisa”.
Na saída em frente ao hospital ele tornou a falar dos riscos de sua missão, da importância de eu compreender isso – respondi exatamente o que meu coração sentia “da primeira vez que tu falaste eu entendi e a cada vez que tu repetes, eu entendo de novo” só o que eu não disse é que cada vez que ele repete, eu sofro de novo... Por último ele pediu descrição “Acha mesmo que precisava me pedir isso” - ele nem respondeu, sorriu torto e partiu. Fiquei ali, observando até vê-lo misturar-se a multidão...
Voltei à capela esperando a resposta da reunião; havia muito barulho graças a “sei-lá-o-que” que o professor inventou de instalar no telhado – fui até meu quarto, precisar chorar, ficar sozinha e entender tudo isso, fiquei lá até que Michael ligou, dando a resposta da reunião: Eles aceitaram!
Dia 28 à noite, ainda não se sabe o local. Depois de avisar aos outros – inclusive ao Isaac (por telefone), fui para casa, mas antes passei no Bartollo, precisava de um carinho, um abraço ingênuo, ouvir qualquer besteira que nada tivesse a ver com todo o resto e foi assim, fiquei um longo tempo só abraçada nele e mais algum tempo ouvindo bobagens, até ri um pouco, foi bom e mesmo sem saber ele sentiu que havia algo errado comigo e ficou feliz por eu estar lá – me deu até um presente – outro bicho de pelúcia, um coração, mal ele sabe o quanto eu precisava de um novo...
Fui para casa, liguei para Michael buscando sua companhia... queria lhe dizer tantas coisas que não podem ser ditas, mas me contentaria em apenas compartilhar estes sentimentos e receber um pouco da sua paz... Ele não veio...
Voltei a Michael e esperei até terminar seu treino – há algum tempo tenho pensado na espda que meu avô me deu – a katana que pertenceu aos meus ancestrais, honrados samurais, a katana que, até então nunca havia pertencido a uma mulher. Mostrei-a a ele na esperança de que pudesse me ajudar,“acho que já é hora de desembainha-la” eu disse e a ofereci a ele, mas ele não a tocou, disse que sendo um ocidental nunca poderia toca-la, então tirou um bambu do jardim e com ele iniciou os ensinamentos... o que posso dizer, tomei uma surra de bambu empunhando uma katana... foi um começo, tudo precisa ter um e, geralmente, não é simples..
Michael me levou até a capela, já que deixei minha moto lá – elel acha muito perigoso eu dirigir na neve. Me surpreendi pelo movimento da casa – toda a família do prof. estava acampada no jrdim – cerac de 6 adultos e 3 crianças -Amanda parecia particularmente incomodada com o tumulto, enquanto J’J brincava com as crianças. Liguei para Isaa pedindo que me levasse novamente ao local do crime – combinamos de nos encontarra a tarde – espero ter mais sucesso desta vez.
Sr. Gray me convidou para acompanhá-lo até uma investigação – aceitei. Fomos até um estacionamente público onde havia um carro esportivo ultra-moderno o aguardando, de lá fomos até a cena de um crime – toda uma família havia sido morta violentamente, o pai e dois filhos pareciam ter “explodido”, como se algo tivesse saído de seus corpos; acompanhando um rastro de sangue chegava-se ao corpo da mãe – estripada e enforcada com os próprios intestinos – apesar de familiarisada com este tipo de violencia, fiquei bastante abalada. Amanda e seu parceiro policial estavam lá – havia uma sobrevivente, uma testemunha: Jéssica a filha mais nova da família, cerca de 9 anos, Gray pediu que eu falasse com ela, mas comoAmanda já fazia isto, esperei pra só depois então me aproximar.
O que Amanda e eu pudemos perceber, pelas memórias, sensações e pelo desenho que a menina fez, foi que o agressor, a “coisa” que os atacou tinha alguma relação com o leite, as caixas de leite. Fiquei admirada pela forma como Gray agia coma menina – tão gentil, paciente...
Fomos então, Gray e eu até o estabelecimento que produzia o leite– segundo Sr. Gray localizado dentro da área de investigação deles (este era o 5º assassinato do tipo). Amanda nos seguia em seu carro. No caminho sondei Gray sobre sua habilidade em tratar com crianças e, depois de desviar o assunto ele assumiu já ter convivido com crianças – Me pergunto se isso tem a ver com a vida que um dia ele teve antes de ser um deles...
Chegamos - entramos no lugar através dos atifícios de Gray – lá analisando o local Amanda descobriu que, as embalagens mais recentes do leite lá produzido e embalado, traziam no rótulo um símbolo usado para evocar um tipo de demônio. Gray nos mostrou duas amostras de tecido orgânico identicas – uma coletada das visceras de uma das vítimas, a outra da nata do leite – o mesmo leite ingerido pela família assassinada.
Subimos até a administração do estabelecimento e lá encontramos outra vítima seu abdomem estava dilacerado mas ainda assim ele nos atacava – seu corpo estava sendo usado como hospedeiro da criatura. Foi uma luta rápida e então percebemos um carro fugindo – acompanhamos Gray na perseguição – com seus métodos soube para onde o fugitivo iria e encontrou uma rota para intercepta-lo. Paramos neste exato local – eu e Amanda estrategicamente esperando enquanto Gray jogou um caminhão na frente do carro perseguido – o fugitivo saltou através do vidro e eu saltei em cima dele, Amanda e Gray atiravam à distancia – derepente o homeme foi se transformando em algo semelhante a um lupinos, mas deformado – concentrei toda minha habilidade em dô para golpeá-lo (facilitada pela magia que havia concentrado no caminho), mas ele pareceu mal sentir – os outros atiravam, acertavam e ele não caia, até que Gray arremeteu-se sobre ele e conseguiu por um tipo de coleira, em pouco tempo a criatura voltou a forma humana, agora desacordada.
Voltei com Amanda até a capela – concordamos em deixar a investigação prosseguir por conta da tecnocracia, desde que Gray nos informasse as descobertas relevantes – ele foi cuidar disso. Pude notar que Amanda estava bastante abalada, não só pelo seu estado, era mais que enjôo, mas como ela não quis falar achei melhor respeitar seu silêncio – também não me sentia em condições de aconselhar ninguém.
Só passei na capela para pegar minha bolsa (com as coisas que precisava para o ritual), minha moto e sair ao encontro de Isaac – J’J disse que os lupinos estiveram lá – eu o havia pedido para falar com eles por mim – eles voltarão mais tarde; agora não podia pensar nisso, já estava quase atrasada.
Cheguei ao local combinado e ele estava lá, desta vez falamos muito durante o caminho, muitas coisas importantes precisavam ser ditas, relatos, fatos, nada além disso – Isaac me entregou o dossiê da policia, nele haviam as fotos da cena do crime, o corpo do bebê, laudos da autopsia, coisas do gênero... Na casa retornei até o quarto para fazer o ritual – posicionei os 4 elementos em torno de mim – vela como fogo, incenso como ar, pedra como terra e um jarro de água bem a frente. Tirei os sapatos e as roupas mais pesadas, me posicionei, entoei o mantra e busquei... qualquer indício que me levasse até o assassino... Impressão psíquica do local, o Qui deixado pelo acontecimento... enfim qualquer coisa que me ajude a reconhecê-lo, mas foi só isso...
Retornei a Isaac um tanto desolada, ele disse suspeitar do pai, tem indícios de que ele estava prestes a despertar e pode ter sido manipulado – é preciso encontra-lo. Enquanto saíamos Isaac pediu que eu o acompanhasse a mais um local – fui mais uma vez sem fazer qualquer idéia do que se tratava – mas fui, claro...
Para minha total surpresa era um hospital. No elevador ele disse que precisa fazer algo muito perigoso, com chances de não sair vivo – quando disse isso senti meu coração apertar – disse que, se isso acontecer precisa que eu faça uma coisa por ele “qualquer coisa” foi minha resposta, qualquer coisa... Andamos até a ala pediátrica – as enfermeiras o cumprimentavam, o conheciam – enfim entramos num quarto, o quarto de uma menina, cerca de 4 anos, ela dormia profundamente, parecia cansada. Não sei se posso descrever o que senti; Isaac acariciava a cabeça dela, seu cabelo havia caído dado o tratamento. Ele pediu que eu cuidasse dela se algo acontecesse a ele, que fizesse por ela o que já havia feito por ele antes - “claro” eu disse sussurrando, minha voz não saia. “É, eu tive mesmo razão em fazer o que fiz, mesmo contra tua vontade, elas precisam de ti...” foi como pensar alto. Perguntei seu nome – Ana.
Ele disse que ela até poderia sair do hospital, se pudesse ficar com a mãe... Perguntei o que havia acontecido com a mãe – está em coma, há muito tempo – Naquele momento me senti uma idiota por sentir o que sinto, era como se eu não tivesse esse direito, de gostar tanto dele. Minha dor parecia tão besta, parecia nada comparado àquilo, se eu pudesse dizer mais alguma coisa naquela hora pediria desculpas... passei minha mão sobre a mãozinha dela, tão pequena, tão frágil, e tive vontade de sumir, mas não podia – ele precisa de mim, elas precisam de mim. Ele perguntou algo para a enfermeira sobre o estado da menina e disse voltar depois – saímos.
Sentia meu corpo tremer, minhas mãos gelarem, um aperto no peito, tinha medo de falar qualquer coisa, estava prestes a explodir em lágrimas, mas não tinha esse direito, não agora, não na frente dele. No elevador precisei perguntar por que eu – “Porque eu sei que tu vai fazer, tu já fizeste isso por mim, sei que vai cuidar da minha família” - Cuidar da família dele, “A família dele”, isso pesava como se o céu caísse sobre mim – respondi tão baixo quanto o respirar “Quando eu disse qualquer coisa eu falei sério, qualquer coisa que tu precises - qualquer coisa”.
Na saída em frente ao hospital ele tornou a falar dos riscos de sua missão, da importância de eu compreender isso – respondi exatamente o que meu coração sentia “da primeira vez que tu falaste eu entendi e a cada vez que tu repetes, eu entendo de novo” só o que eu não disse é que cada vez que ele repete, eu sofro de novo... Por último ele pediu descrição “Acha mesmo que precisava me pedir isso” - ele nem respondeu, sorriu torto e partiu. Fiquei ali, observando até vê-lo misturar-se a multidão...
Voltei à capela esperando a resposta da reunião; havia muito barulho graças a “sei-lá-o-que” que o professor inventou de instalar no telhado – fui até meu quarto, precisar chorar, ficar sozinha e entender tudo isso, fiquei lá até que Michael ligou, dando a resposta da reunião: Eles aceitaram!
Dia 28 à noite, ainda não se sabe o local. Depois de avisar aos outros – inclusive ao Isaac (por telefone), fui para casa, mas antes passei no Bartollo, precisava de um carinho, um abraço ingênuo, ouvir qualquer besteira que nada tivesse a ver com todo o resto e foi assim, fiquei um longo tempo só abraçada nele e mais algum tempo ouvindo bobagens, até ri um pouco, foi bom e mesmo sem saber ele sentiu que havia algo errado comigo e ficou feliz por eu estar lá – me deu até um presente – outro bicho de pelúcia, um coração, mal ele sabe o quanto eu precisava de um novo...
Fui para casa, liguei para Michael buscando sua companhia... queria lhe dizer tantas coisas que não podem ser ditas, mas me contentaria em apenas compartilhar estes sentimentos e receber um pouco da sua paz... Ele não veio...
1:14 PM |
Category: |