Louise Nakazawa - Médica Psiquiatra ou Mizume Ryu - Akashayana - A Força do Dragão protetor da Sangha, com a leveza e adaptabilidade da água, por vezes suave como o orvalho, por outras fortes feito temporal. Seu coração feminino - parte japonês -timido e delicado, teima em mascarar o fogo que queima silenciosamente em seu inegável sangue italiano...

Isaac – É difícil explicar a forte ligação que sinto com ele. Talvez por ter sido o primeiro desperto que conheci e por tanto ter me ajudado quando eu pouco entendia da realidade; talvez tenha me envolvido de mais quando interferi nas suas crenças e salvei sua vida contra sua vontade, mantendo-o escondido de sua tradição (Eutanatos). Talvez pela necessidade que sinto de dividir um pouco sua dor, diminuir seu fardo,.. Só sei que meu elo com ele é maior do que com os outros, apesar do nada que percebo dele... Estes sentimentos já me consumiram muito e só trouxeram desarmonia... Sua vibração é tão “pesada” e tão fechada que ele nunca se deixou tocar... Até que a distancia se tornou grande de mais para ser ultrapassada.
Hoje meu coração encontrou Michael e toda a leveza que ele trás consigo - embora Isaac tenha ficado lá no fundo, o elo nunca se romperá.
Um dia desses ele volta e ainda espero vê-lo sorrir – isso me faria feliz, sempre!


Vasla – Sua vibração é sempre positiva. Bonita, pertencente à família bem sucedida - uma das nossas maiores conhecedoras do reino dos espíritos. A conheço já há bastante tempo – o mesmo que ao J’J – e não consigo compreender a origem de seu aparente interesse pelo professor... mas afinal, estas coisas nada tem a ver com a razão... Lamento muito sua partida para a África, justo agora quando tanto precisamos dela, mas compreendo o compromisso com sua tradição (oradores dos sonhos), Espero seu retorno o quanto antes!


Prof. Mathew Oliver – Professor universitário, parapsicólogo, de uma tradição metódica (eterita) - como é natural de todo homem de grande inteligência científica, carece de inteligência emocional - tende a genialidade (na maioria das vezes não compreendemos a lógica por trás de suas ações), mas desespera-se em momentos cruciais. Diferente do que percebo na Amanda, sua frieza é verdadeira - isso e a instabilidade emocional fazem dele a pessoa menos adequada a se incumbir grandes responsabilidades. Talvez carregue traumas de família, não sei ao certo, creio que ele aja assim por defesa, não confia e por isso não se envolve - lamento por isso - só tempo e as experiências podem gerar as reais mudanças - e de nós é preciso paciência...


Amanda O’Maley - Policial, Hermética, mulher decidida, bastante agitada (um misto da profissão e do excesso de café), justa e confiável. Às vezes se mostra um tanto dura, mas creio ser mais aparência do que sentimento, talvez uma ferramenta para facilitar as decisões. Quando a conheci fiquei receosa devido a esta aparente “frieza”, algo nela me lembrava o Isaac e me assustava, mas rapidamente percebi que era só impressão – que bom! Temos nos tornado bastante próximas, sobretudo desde que ela e J’J se envolveram – o amor amacia as pessoas. Eles se completam de uma forma meio incoerente, mas harmônica. Sou honrada por sua amizade e espero saber retribuí-la.


John James Jhonson – O J’J - Sujeito de bom coração – não nutre sentimentos destrutivos mesmo tendo sofrido uma imensa injustiça no passado. Apesar de seus métodos “suspeitos” (próprios da sua tradição: Culto do Êxtase) eu o admiro muito. Entrou na Capela pouco depois de mim e foi sempre muito importante nos momentos difíceis. Me preocupei quando ele se envolveu com a Amanda – já que J’J não era o tipo de homem que se compromete e um caso mal acabado poderia desarmonizar nossa cabala – mas as pessoas mudam... E as notícias também: Esse novo bebê simboliza esperança para todos nós. J’J será um ótimo pai, já Amanda precisará de grande suporte emocional, e nisso minha ajuda estará à disposição.




Hellen – Não sei qual dos membros atuais é o mais antigo da Capela, Hellen ou Isaac, ambos já estavam lá quando cheguei, assim como o falecido Dorian e os três tiveram grande paciência e compreensão ao me receber, recém desperta, pouco treinada e extremamente confusa. Hellen era a responsável por toda parte administrativa da Capela, por isso quando ela entrou em “coma”, vitima de um atentado terrorista, ficamos um tanto perdidos. Com o passar do tempo tivemos que nos reorganizar (graças a nossa outra Hermética – Amanda), mas sua “cadeira” continua vazia, a sua espera...


Aliados Akashas
Michael “Águia Azul” – A cerca de 2 anos, meu antigo mestre, Sr. Nakajo enviou-me à academia onde daria continuidade ao meu aprendizado, naquele dia conheci meu novo mestre - Águia Azul. Muitos fatores me chamaram atenção, como sua idade, o fato de não ter origem oriental, sua beleza, mas naquele momento não poderia imaginar tudo que ainda estava por vir. Ele contribuiu muito para meu aperfeiçoamento, redirecionando meu treino e, por muito tempo, nossa relação se resumiu a isso – mestre e discípulo. Não sei dizer quando isso mudou, se ele antes nutria algum tipo de sentimento, foi muito discreto, como o cavalheiro que é e devido à seriedade de sua função. Também não sei ao certo como surgiram meus sentimentos – não sou muito boa com essas coisas – mas houve um instante em que nossos olhares se encontraram, num local informal, sob a mesma vibração e isso foi o suficiente. Desde aí trago Michael em meu coração e em minha vida – e tem sido maravilhoso.


Ms. Won Pen – Nos conhecemos há pouco tempo, mas o suficiente para torná-lo indispensável! Ele é para mim um grande exemplo de sabedoria, determinação, força, harmonia, paciência, humildade... Enfim, está muitos passos a frente de onde eu esperava chegar e vê-lo fazer coisas tão... fantásticas, parece tão fácil... Não é a toa que ele se tornou meu amigo e meu mestre, assim como antes fora de Michael. Muito mais do que confiável ele é admirável e tem muito a ensinar não só pra os da nossa tradição, mas para todos que buscam evoluir, na magia ou na vida.



Amigo ou Inimigo?
Sr. Gray – Diferente do que foi dito dos outros, ele não é um amigo. Fomos obrigados a aceitar sua companhia mediante chantagem e nenhum de nós ficou feliz com isto – isso deve incluí-lo, certamente.
Ele é um “inimigo” não por atitudes, mas simplesmente por conceito, por ser um “deles” - um tecnocrata, apesar disso, não vejo motivos para odiá-lo, como fazem alguns de meus colegas, na verdade sinto pena.
Sinto que ele perdeu ou guardou bem fundo, num lugar já esquecido, seu bem mais precioso – seus sentimentos, sua individualidade – e como posso detestar um homem que não é mais um homem? é a sombra de uma idéia, de um grupo – um grupo inimigo sim, mas não agora – agora nosso inimigo é outro e isto nos faz “temporariamente aliados”.
Sinto por não ter o que falar sobre o verdadeiro Sr. Gray, o homem por traz do nome, do conceito, do terno preto – ou às vezes “gray” – não posso falar, pois na verdade não o conheço. Se ele ainda existe, em algum lugar, não é um homem feliz, é um escravo e não posso odiá-lo.
Bem ou Mal, sua ajuda, a ajuda “deles”, tem sido indispensável e sou grata sim, pelo que fizeram por mim quando estive ferida. É uma pena que a distancia seja tão grande e que o preço por esta ajuda seja tão alto!