Pela manhã visitei o hospital – não podia ir ao futuro e não ver os avanços que ocorreram na área médica. Na oncologia há medicina preventiva é impressionante! Por meio de analise de DNA é possível identificar se o paciente tem herança genética para desenvolver o câncer e assim modificar seu código genético, antes que a doença se manifeste! Há ainda uma nova área chamada Karmologia, onde por meio de um aparelho de ‘regressão’ o paciente pode descobrir quais karmas precisa resgatar, antes que eles se manifestem – um tipo de ‘Bodhidharma eletrônico?’
Depois do almoço Sr. Gray apareceu para nos levar até nosso tele porte para a Europa – onde encontraríamos o Arquivista, a única pessoa que guarda registros precisos de tudo que aconteceu! Rider tinha esperanças de que ele poderia lhe contar sobre seu pai – e sobre como voltar ao seu tempo – nós tínhamos os relógios.
Este era nosso último dia e eu já sofria pela proximidade da despedida.
Julian e Ingrid nos acompanharam na Europa. Quando atravessamos o tele porte um carro nos aguardara; no caminho algo estranho começou a acontecer com o J’J – ele estava ficando invisível! – sua forma oscilava entre material e etéreo – possivelmente devido a magia que ele havia feito na noite anterior, tentando olhar através da linha do tempo para descobrir algo que nos ajudasse...
Corremos até o Arquivista, acreditando que ele pudesse solucionar este problema.
Quando lá chegamos encontramos um senhor, de longas vestes, sentado em seu trono de pedra, protegido por meia dúzia de lobos brancos – ele já nos conhecia, já nos aguardava e já sabia também o assunto que nos trouxera ali... mas antes de qualquer coisa, pedimos que fizesse algo por J’J – e ele fez: com um mero gesto de mãos, J’J desapareceu – havia voltado ao nosso tempo.
De resto, não queria descrever nosso encontro com o Arquivista como ‘decepcionante’, mas foi... Ao menos para mim, que esperava encontrar em sua sabedoria, nossas respostas e ao invés disto, cada uma das muitas (e foram muitas) perguntas que fiz, me foram devolvidas... Foi frustrante!
A única informação realmente nova que recebemos foi que ‘Argos caiu por Amor’...
E que independente das mãos que jogaram as bombas, a decisão foi apoiada por todos nós... Saímos de lá nos perguntado ‘o que de tão grave pode ter acontecido para ter nos mudado desta maneira?’, pensar que nós podemos ser os responsáveis pela queda de Argos, pela morte daqueles que amamos e que essa pode ter sido uma decisão unânime e consciente... Hoje, não faz nenhum sentido!
Já era hora de voltar – J’J nos aguardava ‘do outro lado’, Rider ficaria mais algum tempo com o arquivista para resolver suas questões (tomara que tivesse mais sorte que nós!) e não restava mais nada que pudéssemos fazer ali...
Mesmo sabendo de todas estas coisas, parte de em relutava em partir!
Deixar Ingrid, a filha que antes nem sonhara em ter e que de repente, encontrei, conheci e tão rapidamente meu coração aprendeu a amar... era a pior dor que eu já sentira... Ela já era parte de mim – como dizer adeus?
Naquela realidade, estaríamos deixando-a pela segunda vez... antes ela esperava que voltássemos, agora, era para sempre - Fazê-la sofrer era algo ainda mais insuportável.
Por algum motivo estávamos ali – E por algum motivo tínhamos que passar por aquilo - Era inevitável, mas aquela dor era cruel de mais...
E assim nos voltamos...
Embora eu saiba que parte de mim nunca abandonará àquele lugar...
Depois do almoço Sr. Gray apareceu para nos levar até nosso tele porte para a Europa – onde encontraríamos o Arquivista, a única pessoa que guarda registros precisos de tudo que aconteceu! Rider tinha esperanças de que ele poderia lhe contar sobre seu pai – e sobre como voltar ao seu tempo – nós tínhamos os relógios.
Este era nosso último dia e eu já sofria pela proximidade da despedida.
Julian e Ingrid nos acompanharam na Europa. Quando atravessamos o tele porte um carro nos aguardara; no caminho algo estranho começou a acontecer com o J’J – ele estava ficando invisível! – sua forma oscilava entre material e etéreo – possivelmente devido a magia que ele havia feito na noite anterior, tentando olhar através da linha do tempo para descobrir algo que nos ajudasse...
Corremos até o Arquivista, acreditando que ele pudesse solucionar este problema.
Quando lá chegamos encontramos um senhor, de longas vestes, sentado em seu trono de pedra, protegido por meia dúzia de lobos brancos – ele já nos conhecia, já nos aguardava e já sabia também o assunto que nos trouxera ali... mas antes de qualquer coisa, pedimos que fizesse algo por J’J – e ele fez: com um mero gesto de mãos, J’J desapareceu – havia voltado ao nosso tempo.
De resto, não queria descrever nosso encontro com o Arquivista como ‘decepcionante’, mas foi... Ao menos para mim, que esperava encontrar em sua sabedoria, nossas respostas e ao invés disto, cada uma das muitas (e foram muitas) perguntas que fiz, me foram devolvidas... Foi frustrante!
A única informação realmente nova que recebemos foi que ‘Argos caiu por Amor’...
E que independente das mãos que jogaram as bombas, a decisão foi apoiada por todos nós... Saímos de lá nos perguntado ‘o que de tão grave pode ter acontecido para ter nos mudado desta maneira?’, pensar que nós podemos ser os responsáveis pela queda de Argos, pela morte daqueles que amamos e que essa pode ter sido uma decisão unânime e consciente... Hoje, não faz nenhum sentido!
Já era hora de voltar – J’J nos aguardava ‘do outro lado’, Rider ficaria mais algum tempo com o arquivista para resolver suas questões (tomara que tivesse mais sorte que nós!) e não restava mais nada que pudéssemos fazer ali...
Mesmo sabendo de todas estas coisas, parte de em relutava em partir!
Deixar Ingrid, a filha que antes nem sonhara em ter e que de repente, encontrei, conheci e tão rapidamente meu coração aprendeu a amar... era a pior dor que eu já sentira... Ela já era parte de mim – como dizer adeus?
Ingrid Nakazawa Ravenclaw
‘Lâmina Afiada’
Naquela realidade, estaríamos deixando-a pela segunda vez... antes ela esperava que voltássemos, agora, era para sempre - Fazê-la sofrer era algo ainda mais insuportável.
Por algum motivo estávamos ali – E por algum motivo tínhamos que passar por aquilo - Era inevitável, mas aquela dor era cruel de mais...
Não posso por aquele momento em palavras – como desenhar sentimentos tão complexos? Todos os dias me pego pensando naquele momento... Às vezes o vejo como fotografias em minha mente... Noutras ouço as palavras ecoando... Foi a primeira vez que dissemos que nos amávamos, Eu e Dylan, Eu, Dylan e Ingrid... Nossa família... Mas na maioria das vezes lembro apenas de seu rosto, do sentimento em seu olhar e quero tanto tocá-lo...
E revivo diariamente aquela dor, pois ela nunca mais abandonou meu coração...
E assim nos voltamos...
Embora eu saiba que parte de mim nunca abandonará àquele lugar...
9:18 PM |
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